Apocalypto

domingo, 11 de setembro de 2011

“Um novo começo”

A obra cinematográfica intitulada Apocalypto, lançado no ano de 2006 nos EUA, traz consigo 139 minutos de muita ação e efeitos especiais simplesmente dignos da arte humana.

De uma maneira excepcional o filme constrói uma nova visão de quem realmente seriam e como se comportavam as civilizações pré- colombianas, destruindo qualquer tipo de esteriótipo que definem quão primitivos eram esses povos.

Por detrás de tantos desafios e do verdadeiro banho de sangue que os cobrem, a crítica que é evidenciada perpassa até mesmo aos olhos de um bom observador, consagrando-se como “Violentamente pacífica”.

A condição de vítima dos indígenas, em virtude do massacre sofrido por eles ao longo da história, é completamente revogada, uma vez que muitas das atitudes condenadas e praticadas contra eles já existiam e eram eficientemente utilizados por eles.

É nada mais nada menos que o escárnio da humanidade, aquilo que nos torna seres irracionais e, ironicamente desumanos, que beira a crítica proposta no filme. A falsa ilusão de que o europeu foi responsável por “corromper” os indígenas, mostrando-lhes o lado obscuro da natureza humana está, corriqueiramente em nossas reflexões, mas como muito bem mostrado na obra, isto já acontecia antes mesmo de qualquer influencia européia.

Percebe-se que no filme não há uma preocupação em relatar essencialmente fatos históricos concretos, sendo que em alguns momentos o exagero proposital enriquece ainda mais a crítica proposta.

O cenário composto por milhares de corpos que é mostrado em uma das cenas, por exemplo, remontam aos grandes genocídios proporcionados por figuras históricas, como Adolf Hitler.

A questão levantada no filme vai muito além de raças, tribos, nação ou povo, ou ainda das qualidades bélicas de um, mas da própria falha humana no que diz respeito a humanidade.

Seria muito mais fácil imaginar que a essência do homem não é corruptível, ou que seu lado negativo está presente apenas em indivíduos que cometeram e ainda cometem verdadeiras barbaridades, mas todos nós infelizmente estamos sujeitos a isso, afinal, quem constitui humanidade somos nós, seres totalmente imperfeitos, sujeitos a todo e qualquer tipo de falha.

Assista abaixo o trailer do filme:


Grupo 4: Malena Lima, Caio Vinícius, Taila Lima, Gabriel Mendes, Adaltro Luiz;


0 comentários:

Postar um comentário